EDUARDO
ALBUQUERQUE
 

2021





DE CORPO E ALMA
1992



“De Corpo e Alma" foi uma novela das 20h00 da Rede Globo exibida entre 1992 e 1993. Escrita por Glória Perez, o folhetim marca a segunda novela de Eduardo Caldas e sua primeira "novela das oito". 

Numa grande partida em relação ao seu último papel em novelas, Eduardo Caldas viveu o "Pinguim". Se em "Felicidade" (1991), Alvinho era um menino polido e frágil, Pinguim era o inverso. Um menino branco de família rica que foi trocado na maternidade com um menino de pele preta de uma família pobre (Junior, vivido por Aaron Hassan), Pinguim morava no morro, vendia bala na Central do Brasil e era cheio de personalidade, sem papas na língua. Ao final da novela, a grande dúvida: com quem Junior e Pinguim deveriam ficar; com os pais biológicos ou os "de criação"?

A novela - e em especial o dilema de Pinguim e Junior, que gerou intenso debate no país - foi um estrondoso sucesso, com média de 52 pontos gerais no Ibope, se tornando a décima novela Brasileira mais asssistida de todos os tempos. No entanto, por conta do trágico assassinato de Daniela Peres (atriz da novela, filha da autora), tornou-se uma novela "maldita", que nunca foi reprisada, não consta no arquivo da Globoplay e pouco é lembrada/discutida.





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B.
TRIVIA
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Este é o último trabalho de ator em que Eduardo é creditado como "Eduardo Albuquerque". Manoel Carlos (autor de "Felicidade") sugeriu que usasse "Caldas", sobrenome de sua mãe, por ser mais curto e sonoro, e à partir de "Sonho Meu" (1993) assim o fez para todos os trabalhos de atuação, sendo efeticamente conhecido enquanto ator como "Eduardo Caldas".

Esta novela marca a primeira novela das 20h00 onde José Mayer interpreta o pai de Eduardo Caldas, sendo a outra "Pátria Minha" (1994) de Gilberto Braga, e a primeira vez que Maria Zilda Bethlem interpreta sua mãe, sendo a segunda vez em uma série de episódios do programa Você Decide em 2000.



Fora toda a comoção com a troca das crianças, o Pinguim também ficou marcado por emplacar um bordão que fez sucesso nacionalmente e até hoje é ouvido por aí, o "É ruim, hein?". 





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