EDUARDO
ALBUQUERQUE
 

2021





FELICIDADE
1991



"Felicidade" foi uma novela das 18h00 da Rede Globo exibida entre 1991 e 1992. Escrita por Manoel Carlos, inspirada em contos de Aníbal Machado, Felicidade foi o primeiro trabalho da carreira artística de Eduardo Albuquerque. Seu personagem, o "Alvinho" - um garoto frágil e bonzinho, nascido em Portugal, filho de Álvaro (Tony Ramos) e Debora (Viviane Pasmanter) - fez uma dupla memorável com Bia (Tatyane Goulart), que conquistou o público.

A novela foi um grande sucesso, obtendo média geral de 33.7 pontos no ibope, e obtendo um feito inédito, tendo o último capítulo reprisado na segunda-feira, antes da estréia da novela sucessora (Despedida de Solteiro), devido a um blecaute em algumas regiões do país.

Felicidade marcou a primeira vez que a Rede Globo deu ares de protagonismo - narrativo e em questão de tempo de tela - para atores mirins em suas novelas. Os personagens de Albuquerque, Goulart e Aline Menezes (que vivia a personagem Bel) conduziam cenas sozinhos, com dramas pessoais, sem sua aparição estarem totalmente subjugadas a de seus pares adultos (pais, tios, responsáveis etc.)


Eduardo nos bastidores de uma gravação da novela em Copacabana, Rio de Janeiro







B.
CONTEXTO
—-


Uma amiga da mãe de Eduardo - a atriz Marcela Raffia - dividia apartamento com a atriz estreante Viviane Pasmanter e, sabendo que a novela estava desesperada procurando uma criança para viver o "Alvinho", perguntou se poderia indicar Albuquerque para fazer o teste. Ser ator nunca tinha passado pela cabeça de Eduardo (ou de sua mãe), que acabou fazendo o teste e passando.  

 
Apesar de ser conhecido como "Eduardo Caldas" enquanto ator, nesta época ainda era creditado como "Eduardo Albuquerque". A mudança para Caldas, inclusive, aconteceu após sugestão de Manoel Carlos - de quem Eduardo se aproximou durante a época - pois julgava que "Caldas" (sobrenome de sua mãe) era mais curto e sonoro.



B.
TRIVIA
—-


Felicidade é a última novela de Manoel Carlos antes de sua fase "Leblon".

Esta novela marca a primeira parceria com Tatyane Goulart, com quem Eduardo também fez "Quatro por Quatro" (1995). Por conta especialmente desta novela, um marco da teledramaturgia brasileira, os dois são sempre linkados.








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